Nas aulas de inglês do início deste ano, a 2ª série do Ensino Médio refletiu sobre felicidade: o que significa esta palavra que representa tanto e, ao mesmo tempo, é tão vaga?
Os alunos deram início a este projeto com pesquisas sobre o tema e uma análise técnica de textos a respeito da ciência por trás da felicidade.
Após muitas leituras e dois documentários sobre o tema, as turmas descobriram que a felicidade não é circunstancial. Ela é 50% genética, 40% relacionada às nossas atitudes e apenas 10% relaciona à circunstância! Isso causou um grande choque!
Na 2ª etapa do projeto, refletimos sobre a felicidade no contexto escolar. Nossos alunos estão felizes? Estar em casa causa algum impacto em sua felicidade? Eles se sentem mais ou menos felizes longe ou perto da escola? É possível encontrar uma relação entre a felicidade do aluno e seus resultados acadêmicos?
A partir dos questionamentos, partimos para a elaboração de um questionário que foi distribuído de forma virtual e respondido por cerca de 80 a 100 adolescentes, não só do Colégio Emilie, mas também de outras instituições. E os resultados foram surpreendentes!
Notamos que a escola passou a ter um novo significado para os jovens durante o período de pandemia e que o conceito de felicidade realmente está mais associado ao estar, pensar e construir juntos.
Para finalizar este trabalho, as turmas analisaram os dados coletados e produziram documentos que apresentam um relato social de como estão nossos adolescentes em vida escolar em tempos de pandemia.
Finalizando nossa discussão, assistimos a documentários e fizemos leituras sobre minimalismo, um conceito que propõe uma vida cada vez mais com cada vez menos. Assim refletimos sobre a relação entre consumo e felicidade.
Foram momentos riquíssimos de prática do idioma através de leituras de fôlego, de análise de dados e elaboração de pesquisas. Além de ter sido muito esclarecedor para que os alunos percebessem o impacto da felicidade em suas vidas.
Caroline Brasilio, professora de Língua Inglesa