Sabe aquela famosa Pirâmide dos Alimentos que dizia como deveria ser baseada a sua alimentação? Pois é, ela está bem ultrapassada e NÃO é mais usada na maioria dos países. Atualmente o modelo mais confiável é o orientado pelo nosso Guia Alimentar que recomenda o consumo de alimentos baseado no tipo de processamento.
O tipo de processamento que é usado na produção do alimento é o que determina ou influencia no sabor, nos nutrientes presentes no alimento, com quais outros alimentos será consumido, quando, onde e com quem será consumido (modos de comer), na quantidade que será consumida e também no impacto social e ambiental. Por isso os alimentos são divididos em 5 categorias:
1. Alimentos in natura:
São alimentos que são comprados da mesma forma como são produzidos no ambiente, de plantas ou animais, e que não sofrem qualquer modificação após deixarem a natureza.
Exemplos: frutas, verduras, legumes, ovos, peixes, carnes, frango, leguminosas.
2. Alimentos minimamente processados
São alimentos in natura que passam por pequenos processos como a remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fermentação, pasteurização ou congelamento para chegarem com qualidade ao consumidor. As alterações são mínimas. Esses alimentos não recebem sal, açúcar, óleos, gorduras ou outros ingredientes.
Exemplos: café, chás, arroz branco, leite, frutas secas, frutas ou legumes congelados.
3. Ingredientes culinários
São temperos extraídos dos alimentos in natura ou outras fontes da natureza, usados para cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.
Exemplos: óleos de soja, de milho, de girassol e de canola, azeite de oliva, manteiga, banha de porco, gordura de coco, açúcar refinado, cristal, demerara ou mascavo, sal refinado ou grosso.
4. Alimentos processados
São alimentos que são preparados e recebem sal, açúcar, vinagre ou óleo para aumentar a durabilidade. As técnicas de fabricação incluem cozimento, fermentação e salmoura.
Exemplos: conservas de legumes preservados em salmoura ou solução de sal e vinagre, extrato de tomate com sal e/ou açúcar, frutas em calda ou cristalizadas, geleias, carne seca e toucinho, sardinha e atum enlatados, queijos e pães de padaria (com apenas farinha de trigo, fermento, água e sal).
5. Alimentos ultraprocessados
Não são alimentos da natureza, mas formulações industriais à base de ingredientes extraídos de alimentos ou, ainda, criados em laboratório. Seus rótulos possuem uma longa lista de ingredientes para aumentar a duração do produto, dar mais cor, mais sabor e textura para torna-lo atraente ao consumidor.
Exemplos: chocolates, pirulitos, sorvetes, cereais matinais açucarados, bolos e mistura para bolos, margarina, barras de cereal, sopas, macarrão e temperos instantâneos, molhos prontos, salgadinhos empacotados, refrescos e refrigerantes, iogurtes e bebidas lácteas adoçadas e aromatizadas, bebidas energéticas, produtos congelados prontos para aquecimento (lasanha, pizza, nuggets), pães e biscoitos preparados com gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificante e outros aditivos.
Agora que você já entendeu o nível de processamento, qual preferir e com qual frequência consumir para manter a saúde?
– Alimentos in natura ou minimamente processados: Prefira! Devem estar presentes em todas as refeições do seu dia.
– Ingredientes culinários e alimentos processados: Cuidado, atenção! Consumir como parte das preparações à base de alimentos in natura ou minimamente processados.
– Alimentos ultraprocessados: Evite! Consumir o mínimo possível.
Como você avalia sua alimentação depois de descobrir o processamento dos alimentos? Se precisar de ajuda para melhorar a alimentação, entre em contato!
Nutricionista Fernanda Dainez
Atendimento na Academia Emilie todas as quartas, das 14h às 20h
Agende sua consulta: 11- 5671.8841