Os alunos do 7º ano, no componente de Ensino Religioso, desenvolveram um trabalho inspirador sobre a cultura africana, explorando as tradições religiosas, artísticas e a rica culinária deste vasto e diverso continente. O objetivo foi revelar a conexão entre a religiosidade africana e a gastronomia, destacando a riqueza cultural e a diversidade dos 54 países que compõem o continente.
O projeto teve início com uma pesquisa histórica, na qual os estudantes investigaram como as práticas culinárias africanas foram moldadas pelo ambiente natural, pelos costumes religiosos e pelas trocas culturais ao longo dos séculos. Eles também estudaram a influência da diáspora africana na formação de outras culinárias, como a brasileira, caribenha e norte-americana, mostrando como pratos tradicionais se transformaram em símbolos culturais em diferentes partes do mundo.
Um dos momentos mais marcantes do projeto foi a atividade prática na cozinha experimental, conduzida pela coordenadora Nazaré. Durante a atividade, os alunos aprenderam a preparar a cocada, um doce que simboliza a miscigenação cultural entre África e Brasil. Nazaré compartilhou fatos históricos de grande relevância, enriquecendo o aprendizado e promovendo reflexões sobre o impacto das influências africanas na formação da cultura brasileira.
A culminância do projeto foi a partilha de receitas da culinária africana, criando um momento de celebração e valorização dos “sabores e saberes” dos povos africanos. Essa experiência reforçou o entendimento de que a culinária é uma manifestação viva da identidade cultural e religiosa, carregando memórias e histórias de um povo. Este trabalho foi essencial para ampliar a visão dos alunos sobre a importância de respeitar as diferentes culturas e para incentivar um diálogo mais profundo sobre a contribuição africana na formação do mundo contemporâneo. Mais do que um projeto, foi uma lição de empatia, respeito e valorização das riquezas culturais que nos conectam como humanidade.
Max Faria, professor de Ensino Religioso