O prêmio Arte na Escola Cidadã vem reconhecendo ao longo de mais de duas décadas práticas inovadoras em arte-educação. Professores de todo o Brasil inscrevem seus projetos dos quais, ao final do processo, são anunciados um vencedor em cada segmento do ensino básico – da Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos.

É a segunda vez que inscrevo um projeto para concorrer ao prêmio. Em 2018 o trabalho que realizei com o Ensino Médio em outra instituição de ensino ficou nas semifinais. Na presente edição do prêmio, inscrevi um trabalho realizado com os educandos do Colégio Emilie livremente inspirado no trabalho sobre cor e movimento do artista brasileiro Hélio Oiticica, sob o título Cor, corpo, matéria e movimento.

Foi uma grande alegria saber que, após várias etapas eliminatórias, o meu projeto estava entre os melhores avaliados no Brasil na categoria de Ensino Fundamental I e que a final seria transmitida para todo país no dia 28 de setembro. Durante a premiação tive contato com trabalhos marcados pela pluralidade de propostas e carregados de potencialidades que foram desenvolvidos em escolas que valorizam a força que o ensino da arte tem para transformar realidades tão distintas. Recebi menção honrosa e isso, para mim, serve como uma bússola para seguir conduzindo meu caminho enquanto arte-educadora.

Agradeço imensamente os meus alunos, que são os grandes mestres na minha trajetória, e o apoio de toda a comunidade escolar, em especial à equipe diretiva e os meus colegas de Ensino Fundamental I. Educação, como sabemos, é uma prática diária, de muitas idas e vindas, feitas com muitas mentes, corações e parcerias.

Thais Hércules, professora de Arte